Momentos

Moinho de Vento Voador

Origami
(ori que significa "dobrar" e kami que significa "papel”)

Esta é a arte tradicional e secular japonesa de dobrar o papel, criando uma figura tridimensional através de dobragens geométricas específicas, sem a cortar ou colar.
No Japão, a prática da dobragem de papel era inicialmente restrita às cerimónias religiosas e festivas. Como exemplo de origami cerimonial temos o casal de borboletas que enfeitam a garrafa de saquê (vinho de arroz) nos casamentos ou o grou-japonês (tsuru), uma ave considerada tradicionalmente sagrada, que mais tarde veio a tornar-se o símbolo do origami. O grou tem uma vida longa, tendo sido associado à prosperidade, saúde e felicidade. É, por esta razão, que frequentemente está, também, presente em festividades como os casamentos.
Mais tarde, no Período Edo (1603 a 1867), o papel tornou-se mais abundante e os origamis tradicionais que conhecemos hoje tornaram-se populares. Atualmente, esta Arte atravessou fronteiras e existem inúmeras pessoas que utilizam o origami em áreas como a arquitetura, o design, a engenharia, a física, etc.. É exemplo o Dr. Robert Lang, físico da NASA, que para desenvolver foguetes, satélites e outros dispositivos, utilizava o origami como base nos seus estudos.

Origami na Educação
Na Europa, em 1837, Friedrich Froebel, um pedagogo alemão funda a primeira escola de jardim da infância, o Kindergarten. Para Froebel as possibilidades educativas que a arte de dobrar papéis poderiam proporcionar eram claras, tendo sido o primeiro a utilizar o Origami como ferramenta educacional, perspectivando que a criança deve começar a dobrar o papel e, concomitantemente, reconhecer os princípios da geometria euclidiana.
Existem dobragens simples que podem ser realizadas pelas crianças. Além de ser uma atividade divertida, promove muitas aprendizagens e benefícios, como:
1 – Refinar a apreciação estética, notando cores, texturas, materiais e formas;
2 – Lidar com processos que exigem esforço e paciência para atingir um objetivo, afinal as figuras nem sempre saem perfeitas logo à primeira e requerem persistência e treino;
3 – Exercitar a coordenação motora, a percepção espacial e a lateralidade, dado que para conseguir realizar as dobras é preciso compreender os movimentos indicados por um manual ou imitá-los de quem os estiver ensinando, controlando também a força aplicada;
4 – Estimular a abstração e criatividade, pois é preciso ser capaz de interpretar o objeto de papel como figura;
5 – Exercitar a concentração, pois é necessário estar atento ao passo a passo exigido para criar a forma desejada e também para os movimentos realizados;
6 – Após realizar algumas vezes um mesmo origami, é possível lembrar de alguns dos passos envolvidos em sua confecção, exercitando a memória;
7 – Produzir o próprio brinquedo e divertir-se com isso!

Este último ponto é particularmente importante e aí se centra a nossa proposta!


É só deixar cair de um local alto e vê-los girar!


Auxiliar de Ação Educativa

Raquel de Jesus

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